Conheça 5 doenças de visão hereditárias e como identificá-las!

5/março/2020

Nossos genes e proteínas são codificados em nosso DNA e são eles que determinam nossos traços físicos e mentais, ou seja, o que nos torna únicos como indivíduos. Além disso, eles também contêm informações que influenciam negativamente nossa saúde, incluindo a ocular. Pensando nisso, montamos esse artigo com 5 doenças de visão hereditárias, assim você toma ainda mais cuidado com sua saúde ocular caso alguém da família tenha desenvolvido alguma delas.

1. Glaucoma

Em uma analogia bem simples, nossos olhos são como pneus e assim, possuem uma pressão em seu interior, que é considerada normal e segura. Porém, se esses níveis de pressão tornam-se demasiadamente elevados, problemas no nervo óptico podem acontecer. Glaucoma é o nome de um grupo de doenças que causam essa condição.

A maioria das pessoas que o têm não possuem sintomas ou dores precoces, por isso é importante se consultar com seu oftalmologista regularmente. Além dos fatores genéticos, o problema também pode ser causado por lesões, vasos sanguíneos bloqueados e doenças inflamatórias.

2. Catarata

A catarata é caracterizada por áreas nebulosas que se desenvolvem no cristalino, podendo ser uma opacidade parcial ou total. Um cristalino saudável é claro e permite a passagem de luz em direção à retina. Quando você desenvolve catarata, a luz não passa tão facilmente, e o resultado: você não consegue enxergar tão bem e pode notar uma espécie de brilho ou halo em torno de luzes à noite.

Ela geralmente se forma lentamente e não causa sintomas como dor, vermelhidão ou lacrimejamento nos olhos. Algumas ficam pequenas e não afetam a visão, entretanto, se progredirem e se tornarem muito prejudiciais, a cirurgia é necessária.

3. Daltonismo

Geralmente as pessoas se referem aos daltônicos como aqueles que não conseguem diferenciar as cores, porém essa informação não é totalmente correta. O termo correto é discromatopsia, que está entre as doenças de visão hereditárias, e ocorre pela transmissão de uma lesão no cromossomo x, ou seja, é transmitido pela mãe.

Existem vários tipos de discromatopsias estando relacionada às três cores básicas, vermelho, verde e azul. O daltonismo clássico está ligado aos três pigmentos e atinge uma pequena parcela da população, cerca de 0,5% das mulheres e 5% dos homens. O daltonismo não tem cura, nem tratamento, contudo é importante ressaltar que ele não tem nenhuma relação com outras doenças oftalmológicas e não evolui.

4. Retinose Pigmentar

A retinose pigmentar é um grupo de problemas oculares que afetam a retina. Essa condição muda a maneira como a retina responde à luz, tornando-a difícil de processar as imagens. Pessoas com esse distúrbio perdem sua visão lentamente ao longo do tempo, entretanto não se tornam totalmente cegas.

Essa perda de visão pode acontecer das seguintes maneiras:

  • cegueira noturna, que nada mais é que a dificuldade de enxergar em locais escuros;
  • perda da visão periférica, também conhecida como “visão tubular”, dificuldades de ver objetos abaixo e ao redor;
  • perda da visão central, que dificulta a realização de tarefas detalhadas;
  • problemas com a visão de cores, problemas em distinguir cores diferentes.

5. Miopia

A miopia é um tipo comum de erro de refração em que objetos próximos aparecem claramente, mas os distantes aparecem embaçados. Quando você olha para um objeto, os raios de luz refletem esse objeto, passam pela córnea e pelo cristalino, que dobram (ou refratam) a luz e a focalizam na retina.

Em uma visão perfeita, os raios focam diretamente na superfície da retina, mas em um olho míope, o globo ocular é geralmente muito longo e isso faz com que os raios de luz se concentrem em um ponto na frente dela.

Essa condição pode ser diagnosticada com exames simples pelo seu oftalmologista e seu tratamento consiste no uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia (em alguns casos).

Cuidar bem dos olhos é de extrema importância e ficar por dentro das doenças de visão hereditárias é um fator de peso nesses cuidados. Esperamos que esse artigo te motive a se consultar com seu profissional com frequência.

Fonte: https://retinapro.com.br

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