Quase 800 mil crianças brasileiras vivem com problemas oftalmológicos, diz estudo

Jovens com deficiências na visão e que não usam óculos aprendem menos na escola

Uma pesquisa realizada pela Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB) e a Fundação Seva mostra que quase 800 mil crianças brasileiras vão para a escola com problemas de visão não corrigidoso que os leva a aprender significativamente menos.

Segundo o estudo, uma criança com deficiências oftalmológicas como miopia, astigmatismo e hipermetropia aprende aproximadamente metade do que uma criança com visão boa ou corrigida.

A pesquisa também se aprofundou nos impactos econômicos desse problema na vida da criança no futuro.

De acordo com o levantamento, se uma criança de cinco anos, por exemplo, recebe os óculos em seus primeiros anos escolares e continua usando-os até os 18 anos, ela terá ao longo da vida uma renda, em média, 78,1% maior do que se nunca tivesse corrigido a visão.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/quase-800-mil-criancas-brasileiras-vivem-com-problemas-oftalmologicos-diz-estudo/

Entenda os riscos de usar cola instantânea para fixar cílios postiços

Médica da Sociedade Brasileira de Oftalmologia indica que apenas produtos específicos sejam usados para o procedimento

Desta vez, alguns conteúdos que viralizaram exploram as consequências de uma dessas práticas: pessoas têm mostrado os danos na região dos olhos após utilizar colas inapropriadas, como cola extraforte nos cílios — seja para realizar alongamentos ou para grudar fios postiços. Em muitos casos, a técnica imprópria é realizada em salões de beleza.

A prática é totalmente condenada pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO). A médica Juliana Medrado, representante da entidade, reforça que é preciso ter muito cuidado e escolher apenas produtos específicos para essa área do rosto.

“Tudo que envolve a área dos olhos precisa de muito cuidado. Mesmo os materiais que usamos na pele do corpo, em geral, têm composições e substâncias diferentes daquelas que usamos na área dos olhos”, ressalta.

O problema mais comum, segundo a especialista, é colar as pálpebras, causando uma cegueira momentânea por não ser possível abrir os olhos.

 

Como esses produtos são aplicados na área externa, é difícil causarem problemas nas partes internas, como na retina. Ainda assim, a prática pode causar danos na conjuntiva, uma espécie de membrana que reveste os olhos. Também pode acontecer a irritação das glândulas presentes na pálpebra e nos cílios, favorecendo o surgimento de calázio, que em casos graves precisa ser removido com cirurgia.

A depender das substâncias da cola, pode ser ainda um produto cancerígeno. “Fora conjuntivite, ardência, coceira e várias intercorrências simples, mas que incomodam muito”, acrescenta Juliana.

Para aliviar a irritação, passar água morna com a ajuda de um algodão pode ajudar, mas não substitui a ida a um médico. A dica é ir diretamente para um local com emergência oftalmológica.

Aplicação correta

Conforme a oftalmologista, no caso do alongamento de cílios, é fundamental escolher um profissional capacitado. Alguém que tenha feito bons cursos e que respeite as normas de higiene dificilmente utilizará colas inadequadas e exporá o cliente a risco.

Para os cílios postiços, a recomendação é usar exclusivamente as colas produzidas para esse fim. “Não dá para pegar uma cola comum, de objetos, e passar no corpo”, enfatiza Juliana.

O uso do acessório também não deve ultrapassar 24 horas. Ao retirar os cílios postiços, é necessária uma higiene completa com água, sabão neutro e, se possível, um demaquilante para a área dos olhos que não possua álcool.

 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/pessoas-tem-usado-super-bonder-para-colar-cilios-posticos-ou-fazer-alongamentos-veja-os-riscos/#goog_rewarded

Ozempic pode desenvolver rara forma de cegueira, apontam médicos dos EUA

Estudo sugere que usuários de Ozempic ou Wegovy podem estar mais propensos a perder a visão de forma repentina

Médicos oftalmologistas em Boston, nos Estados Unidos, estão observando um aumento de casos de uma forma rara de cegueira súbita entre pacientes que utilizam semaglutida. Essa condição, conhecida como neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (NAION, em inglês), ocorre quando o fluxo sanguíneo para o nervo óptico é interrompido, prejudicando a conexão entre o olho e o cérebro.

De acordo com a Business Insider, um novo estudo, publicado na quarta-feira, 3, no JAMA Ophthalmology, uma revista especializada em publicações de oftalmologia, indicou que pessoas tomando semaglutida apresentaram uma probabilidade ligeiramente maior de desenvolver NAION em comparação com outros pacientes com obesidade ou diabetes. A semaglutida é o ingrediente ativo de dois medicamentos da Novo Nordisk: Ozempic, para diabetes tipo 2, e Wegovy, para obesidade.

Novo Nordisk, fabricante da semaglutida, afirmou que a segurança dos pacientes é uma prioridade máxima e que todas as notificações de eventos adversos relacionados ao uso de seus medicamentos são levadas muito a sério. No entanto, a empresa expressou preocupações quanto à forma como o estudo foi conduzido, argumentando que houve poucos casos no ensaio para se tirar conclusões significativas e que este tipo de estudo retrospectivo não poderia responder às perguntas sobre um vínculo causal entre a semaglutida e a NAION.

Pacientes com diabetes e pressão alta sempre estiveram em risco aumentado de desenvolver problemas de visão. Por exemplo, níveis cronicamente altos de açúcar no sangue podem distorcer as lentes dos olhos, contribuindo para visão embaçada. A NAION geralmente é permanente e não há tratamento disponível para a condição.

Açúcar no sangue pode afetar visão
Problemas de açúcar no sangue podem afetar significativamente a visão. Pacientes com diabetes, especialmente aqueles com níveis descontrolados de glicose, têm maior risco de complicações oculares, como a retinopatia diabética. Nesse contexto, a preocupação com a NAION se torna ainda mais relevante. A neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica, embora rara, representa uma ameaça séria, pois não há tratamento conhecido e a perda de visão é geralmente permanente.

Com a popularidade crescente de medicamentos como Ozempic e Wegovy para gerenciamento de diabetes e obesidade, a comunidade médica está em alerta para possíveis efeitos adversos. A recente publicação no JAMA Ophthalmology destaca a necessidade de monitoramento contínuo e mais estudos para entender completamente os riscos associados a esses tratamentos.

O que é a semaglutida
A semaglutida é um medicamento utilizado no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade, comercializado sob os nomes Ozempic e Wegovy pela farmacêutica Novo Nordisk. Este fármaco é um análogo do GLP-1, um hormônio que atua no controle dos níveis de açúcar no sangue. De acordo com a ANVISA, a semaglutida age estimulando a liberação de insulina e reduzindo a produção de glucagon pelo fígado, o que ajuda a manter a glicose em níveis adequados. Além disso, o medicamento retarda o esvaziamento gástrico, promovendo uma sensação de saciedade, o que auxilia na perda de peso.

Para pacientes com diabetes tipo 2, a semaglutida pode ser uma ferramenta eficaz na gestão da doença, ajudando a prevenir complicações como doenças cardiovasculares e problemas renais. No tratamento da obesidade, o Wegovy tem se mostrado promissor, oferecendo uma nova opção para aqueles que lutam contra o excesso de peso e suas consequências associadas.

Fonte: https://exame.com/ciencia/ozempic

Hipertensão e retinopatia hipertensiva: o que é e como tratar

A hipertensão, mais conhecida como “pressão alta”, é uma doença que atinge um a cada quatro adultos em todo o Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O aumento da pressão arterial pode causar diversas doenças cardiovasculares, como o AVC e o infarto. O que pouca gente sabe é que a hipertensão pode afetar também a visão.

Nesse artigo, vamos falar um pouco sobre a ligação da pressão alta com a saúde dos seus olhos e sobre a importância de se levar uma vida saudável.

O que é a hipertensão e como ela afeta os seus olhos?

A hipertensão é uma doença crônica que tem como característica o alto nível da pressão sanguínea nas artérias. Por causa da pressão alta, o coração exerce um esforço maior que o normal para bombear corretamente o sangue pelo corpo. Fazendo tanto esforço, podem haver consequências, como o aumento de chances de desenvolvimento de doenças como o AVC e o infarto.

No Brasil, 34 pessoas morrem, por hora, devido a complicações da hipertensão. Em 90% dos casos a doença é herdada dos pais. Nos outros casos, acontecem por hábitos do dia a dia, que não são nada saudáveis. Como, consumo elevado de sal, cigarros e obesidade.

É muito importante que todas as pessoas saibam dos impactos da pressão alta na visão.

Quando a pressão arterial está muito alta, os vasos dos olhos podem sofrer consequências. Entre os problemas, está a Retinopatia Hipertensiva. A doença, afeta a retina, parte dos olhos responsável por “formar” a nossa visão. Se não tratada, a doença pode causar a perda da visão.

O que você precisa saber sobre a retinopatia hipertensiva

Como já falamos, a Retinopatia Hipertensiva acontece na retina, devido ao aumento da pressão arterial. Isso acontece porque, com o aumento da pressão, os vasos da retina tem um aumento expressivo, ficando sinuosos. Isso atrapalha o fluxo de sangue na região, o que gera uma atrofia da vascularização da área.

Mas também é importante lembrar que existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Entre eles, fatores de hereditariedade em casos de hipertensão ou outras doenças, como o diabetes.

A Retinopatia Hipertensiva pode ser silenciosa. Em muitos casos, os pacientes não apresentam nenhum sintoma, exceto quando já estão em um grau avançado. Mas é comum que os pacientes desenvolvam alguns sintomas, como:

Visão embaçada;
Sensibilidade à luz;
Perda de visão central ou periférica;
Dores de cabeça frequentes.

Como é o diagnóstico da Retinopatia Hipertensiva

Geralmente, o diagnóstico acontece durante consultas de rotina no oftalmologista. Ele é feito a partir do Exame de Fundo de Olho ou através do exame que realiza um mapeamento da retina. Nesse exame é possível identificar alterações na área da retina.

Após o diagnóstico, deve-se iniciar o tratamento: controlar a pressão arterial. Muitas das alterações voltam ao normal com o tempo, desde que a pressão esteja controlada. Mas é muito importante manter um controle regular com o oftalmologista para avaliar o caso.

O paciente que for diagnosticado com a Retinopatia Hipertensiva, deve também manter uma rotina com hábitos saudáveis. Evitar cigarros, comidas gordurosas, excesso de sal e praticar atividades físicas são boas dicas para manter a pressão arterial controlada.

Lembre-se: para evitar e prevenir riscos da perda da visão, quanto antes o for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, melhor.

Se você tem Hipertensão arterial, consulte regularmente um oftalmologista. Faça os exames de rotina, pois eles podem identificar a Retinopatia Hipertensiva de forma precoce, o que auxilia no controle.

Fonte: https://holhos.com.br/blog/.

Dengue também pode afetar a visão e requer os cuidados de um oftalmologista

Como se não bastasse o mal estar, a febre, a dor de cabeça, a prostração, entre outros sintomas, a dengue, poucas pessoas sabem, também pode afetar a visão. Os oftalmologistas  explicam que a doença pode causar desde hemorragias intraoculares até inflamação do nervo óptico.

Para combater o vírus, nosso sistema imune forma anticorpos que podem se depositar nos vasos sanguíneos do olho, ocasionando obstrução ou hemorragia (derrame).

A dengue pode afetar o segmento posterior dos olhos chamado de retina (camada de células nervosas do fundo do olho que transmite as imagens para o cérebro) provocando sangramentos ou mesmo descolamento. Além disso, a redução do número de plaquetas, comum nos casos de dengue hemorrágica, também pode contribuir para que ocorra hemorragia na superfície do olho, chamada de conjuntiva, ou no interior do globo ocular. “Se afetar o nervo óptico, a dengue provoca uma inflamação chamada de neurite óptica, que pode acometer ambos os olhos, e até levar à perda da visão.

Os problemas oculares são mais frequentes nos casos de dengue hemorrágica, mas é importante que todas as pessoas que tiverem a doença fiquem atentas. “Visão turva, perda de parte da visão, visão distorcida, dor ocular ou vermelhidão são os sintomas mais comuns e esses pacientes devem ser avaliados imediatamente por um oftalmologista”. Já a dor no fundo do olho, queixa comum dos pacientes com dengue, na maioria dos casos não está relacionada com problemas oculares, mas com o quadro clínico da paciente.

Em função dos riscos à visão, é recomendável que todos os pacientes acometidos pela dengue façam o exame de fundo de olho para verificar se há alguma alteração ocular, reforça a oftalmologista.

Principais problemas oculares causados pela dengue:

A queda no número de plaquetas pode contribuir com hemorragias oculares, que podem ocorrer na conjuntiva (membrana mucosa que reveste a parte posterior da pálpebra e se prolonga para recobrir a esclera, parte branca do olho) ou na região intraocular (retina, vítreo ou coroide):

Hemorragia na retina – Podem ocorrer pequenas hemorragias na retina ou sangramentos maiores que podem afetar visão.

Hemorragia intraocular- sangramentos no vítreo (líquido que preenche o globo ocular). Pode ser necessária cirurgia para remoção do sangue.

Hemorragia subconjuntival – A parte branca do olho, chamada conjuntiva, fica congestionada de sangue. A alteração, apesar de esteticamente feia, não é grave, e desaparece em semanas sem uso de medicação.

Oclusão vascular (trombose): ocorre pelo depósito de anticorpos nas paredes internas das artérias e vasos.

Neurite óptica ou inflamação do nervo óptico – O nervo óptico é o responsável pela visão e, quando afetado, resulta na perda parcial ou total dessa percepção. A inflamação danifica a estrutura do nervo óptico impedindo que as informações entre cérebro e globo ocular sejam transmitidas. Com isso, a pessoa não enxerga. A perda ocorre rapidamente afetando um ou ambos os olhos.

 

MEC- LISTA DE APROVADOS PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM OFTALMOLOGIA 2024

O MEMORIAL SANTA LUZIA HOSPITAL DE OLHOS, no uso de suas atribuições legais, torna público a LISTA DE APROVADOS NO PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM OFTALMOLOGIA 2024

Credenciado pelo MEC (Ministério da Educação) para o ano de 2024.

 

RESULTADO FINAL DO PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM OFTALMOLOGIA 2024
CREDENCIAMENTO – MEC
CLASSIFICAÇÃO RESULTADO FINAL

 

Baixe Aqui: RESULTADO MEC 2024

MEC- LISTA DE INSCRITOS PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM OFTALMOLOGIA 2024

O MEMORIAL SANTA LUZIA HOSPITAL DE OLHOS, no uso de suas atribuições legais, torna público a LISTA DE APROVADOS NO PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM OFTALMOLOGIA 2024

Credenciado pelo MEC (Ministério da Educação) para o ano de 2024.

 

LISTA DE CANDIDATOS INSCRITOS

PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM OFTALMOLOGIA 2023

CREDENCIAMENTO-MEC

 

Baixe Aqui:LISTA DE INSCRITOS MEC 2024

 

 

Eclipse solar vai transformar céu do país nesse sábado (14); saiba como proteger os olhos.

Eclipse solar vai transformar céu do país nesse sábado (14); saiba como proteger os olhos.

Neste sábado vem gerando ansiedade entre os entusiastas da astronomia e preocupação entre os oftalmologistas. O fenômeno raro cria uma espécie de anel de fogo no céu.

Os médicos alertam para a necessidade de utilizar óculos específico para acompanhar o eclipse, principalmente no Nordeste, onde o fenômeno vai ter sua maior visibilidade.

Assim Evitando danos que podem ser irreversíveis à visão.

O eclipse desse final de semana é um eclipse anular. A lua está próxima do seu apogeu, que é o ponto mais afastado da Terra, e por isso, o tamanho aparente dela não cobre totalmente o disco solar. Então, no ápice do eclipse, forma-se um anel de fogo em torno da lua. Não chega a transformar o dia em noite, o dia ainda fica bem claro.

Mesmo assim olhar para o eclipse sem proteção adequada em casos extremos, pode provocar cegueira.

Pode causar queimaduras da retina, levando à perda de visão central, danos irreversíveis à visão. Os óculos de observação solar certificados são essenciais. Se você não tiver a proteção ideal, uma maneira segura de observar o eclipse solar é projetar sua imagem em um pedaço de papel branco ou cartolina usando um telescópio ou um binóculos. Olhe para a projeção do papel’.

O eclipse vai atingir seu ponto máximo às 16h46, no horário de Brasília, em estados como Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. A anularidade completa vai durar de 2 a 4 minutos, com Natal e João Pessoa sendo as únicas capitais diretamente no caminho do fenômeno. Nas demais regiões, não vai ser possível ver lua e sol totalmente alinhados.

Diversas ações em cidades da Paraíba, como a distribuição de óculos próprios para a visualização do fenômeno, já estão na fase final.

De acordo com a Climatempo, a previsão para o sábado, dia do eclipse, é de tempo bom, sem possibilidade de chuva e com poucas nuvens nas regiões com visão total do fenômeno, o que não deve atrapalhar o espetáculo.

E como observar?

Existem duas maneiras bem seguras para observarmos um eclipse solar: de forma direta ou indireta. Vamos explicar de forma simples e você vai poder aplicar na prática a observação do eclipse com segurança.

1ª maneira – de forma direta: uma lente de vidro de solda número 14 serve para observar o Sol de forma direta. Como a lente de número 14 é difícil de ser encontrada, pode ser utilizado o número 12, porém nunca abaixo desse número. O custo unitário desta lente de solda é bastante acessível e possível ser encontrada em lojas de material de construção.

Para observar o eclipse solar utilizando-se da lente de vidro de solda é necessário seguir, rigorosamente, as etapas:

1º – abaixe a cabeça e coloque o vidro de solda na frente dos olhos;

2º – erga a cabeça e observe o eclipse durante, no máximo, dez segundos e;

3º- abaixe a cabeça e retire o vidro de solda.

2ª maneira – de forma indireta: se você ficar com receio de realizar a observação direta, ou não conseguir adquirir a lente de vidro de soldador, ou ainda, se desejar mostrar o eclipse para uma criança, aconselha-se fazer a observação do eclipse de forma indireta.

Existem várias maneiras seguras, mas uma forma simples e interessante é utilizar um escorredor de macarrão ou de arroz que possua furos no formato de círculos. Na verdade, qualquer objeto que possua um furo no formato de círculo, podendo até ser feito numa folha de papel com um simples furar de agulha, pode ser utilizado. Daí é só projetar no chão e pronto!

A figura abaixo ilustra como observar de forma indireta um eclipse solar parcial utilizando um escorredor de macarrão.

Fonte: https://m.cbn.globoradio.globo.com/

E hhttps://tempoagora.uol.com.br/noticia

Como prevenir acidentes oculares em casa?

Segundo dados do Ministério da Saúde, ao ano estima-se que 110 mil crianças precisem ser hospitalizadas em decorrência de acidentes domésticos. Dentre esses, os acidentes oculares são muito comuns, por desatenção das crianças ou porque, estando em fase de desenvolvimento, os mais novos, principalmente, tendem a mexer em tudo – plantas, animais e até naquela panela no fogão.

Por isso, além de estar em constante alerta, coloque em prática estas importantes orientações:

• Mantenha produtos de limpeza longe do alcance das crianças. O mesmo se aplica a medicamentos, que não podem ser aplicados nos olhos sem prescrição médica ou em doses diferentes do que foi recomendado;
• Não permita que crianças brinquem com objetos pontiagudos, como facas, garfos e tesouras com pontas, pois eles representam risco de perfuração ocular;
• Cuidado com as plantas: as pontiagudas e espinhosas podem ferir os olhos. As que soltam líquido leitoso podem causar irritação, se atingirem os olhos;
• Não fume próximo a crianças pequenas;
• Oriente as crianças a tomar cuidado em suas brincadeiras com animais (eles podem bicar, arranhar ou morder a região os olhos) e ainda a lavar bem as mãos após suas brincadeiras;
• Ao praticar esportes aquáticos, use óculos de proteção;
• Oriente as crianças a evitar o hábito de coçar repetidamente os olhos. Isso pode facilitar o aparecimento de infecções e desencadear doenças nos olhos;
• Deixe sempre o cabo da panela virado para dentro e mantenha-a tampada.

Caso o acidente já tenha ocorrido, quais os procedimentos para realizar os primeiros socorros corretamente?
Se o acidente acontecer, de fato, existem algumas medidas que podem ser tomadas para fazer os primeiros socorros:

• Lave os olhos com água limpa em abundância se algum produto químico respingar nos olhos, mas evite a lavagem em qualquer suspeita de perfuração ocular.
• Não mexa no olho vitimado pelo acidente, nem aplique sobre ele soluções caseiras.
• O uso de colírio para alívio da dor ou incômodo somente deverá ser feito mediante a indicação do médico oftalmologista.
• Todo e qualquer caso e acidente ocular deve ser encaminhado imediatamente para atendimento oftalmológico de urgência.
• Evite a compressão do globo ocular até a avaliação pelo oftalmologista da extensão da lesão provocada pelo acidente.

Mas lembre-se: nada substitui o atendimento do médico oftalmologista. Procure imediatamente um pronto-socorro oftalmológico em casos de acidente.

Fonte: https://www.jotazerodigital.com.br/como-prevenir-acidentes-oculares-em-casa-.php

Inverno e visão: Os cuidados com os olhos no frio

Você sabia que o inverno é um dos principais fatores para a proliferação de problemas oculares? O clima seco e a baixa umidade podem contribuir para o aparecimento de diversas alergias e patologias que atingem diretamente a saúde ocular. Portanto, é importante adotar alguns hábitos de cuidados com os olhos neste período.

De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de 20% da população brasileira está propensa a ter algum tipo de alergia ocular entre os meses de junho a setembro. Dessa forma, ir ao oftalmologista regularmente e ficar atento a alguns sintomas, como: vermelhidão, ardência nos olhos e coceira, é de extrema importância.

Cuidados com os olhos X Inverno: como cuidar da visão no frio?
Além de estar atento aos sintomas oculares e fazer exames regularmente, é importante conhecer alguns hábitos de cuidados com os olhos que devemos adotar no inverno, a fim de proteger a nossa visão.

Preparamos cinco dicas fundamentais para te ajudar. Confira!

1- Não compartilhe objetos pessoais
Se você tem o costume de compartilhar objetos pessoais como maquiagem, toalhas ou lenços, saiba que esse hábito pode contribuir para o surgimento de infecções, micoses e terçol. Portanto, é melhor evitar e utilizar esses objetos apenas para uso próprio.

2- Mantenha as roupas de cama limpas
Manter as roupas de cama sempre limpas e trocá-las com frequência é fundamental para evitar problemas oculares. Os travesseiros são grandes transmissores de fungos e bactérias, por isso, é indicado trocar as fronhas e lençóis semanalmente.

Vale reforçar que ao retirar para uso cobertores que estavam guardados há muito tempo, também é importante lavá-los.

3- Lave as mãos
Um ato simples mas que pode fazer uma grande diferença. Você sabia que lavar as mãos diminui as chances de desenvolver uma conjuntivite viral? Devido ao fato de a superfície ocular ficar diretamente exposta a agentes infecciosos, ao higienizar as mãos, o risco de bactérias chegarem até o globo ocular é praticamente mínimo.

4- Utilize óculos de sol
Mesmo em dias nublados, a incidência dos raios solares ainda é forte. Portanto, é importante utilizar óculos de proteção. Uma boa lente protege os seus olhos dos efeitos causados pela luminosidade e radiação.

5- Evite ambientes refrigerados
O ar condicionado pode contribuir para o ressecamento dos olhos, principalmente no frio. Por isso, devem ser evitados. Caso realmente haja necessidade do uso, lembre-se de manter os filtros sempre limpos da maneira correta.

Alguns outros cuidados com os olhos também podem ser adotados neste período de frio. São eles:

Manter tapetes, carpetes e cortinas sempre limpos. Esses itens podem acumular poeira;
Deixar as janelas abertas para que o ar possa circular livremente;
Evitar coçar os olhos.
Problemas oculares mais comuns no inverno
Agora que você já sabe quais são os cuidados com os olhos que devem ser adotados como forma de cuidado e prevenção, é importante conhecer quais são as patologias que podem ser agravadas no inverno. As principais delas são:

Conjuntivite alérgica;
Conjuntivite viral;
Síndrome do olho seco.

Acompanhe a leitura e saiba mais sobre cada uma delas.

Alergias oculares
Como vimos anteriormente, as alergias são os problemas oculares mais comuns no inverno. Devido ao fato de passarmos mais tempo em locais fechados ou com pouca circulação de vento e ar, os nossos olhos ficam mais suscetíveis à alergias.

Além disso, pessoas que já possuem algum quadro alérgico, como rinite ou sinusite, têm maiores chances de desenvolver alguma alergia ocular.

Alguns dos sintomas de alergias oculares mais comuns são: coceira, lacrimejamento, fotofobia, ardência, irritação e vermelhidão nos olhos.

Confira também – Alergias nos olhos: conheça os principais tipos

Conjuntivite alérgica
Este tipo de conjuntivite é causado por fatores alergênicos, como poeira, ácaro e pólen. Determinados medicamentos ou alimentos também podem contribuir para o problema.

Apesar de ser comum no inverno, a conjuntivite alérgica tem uma tendência a ser predominante no verão e na primavera, devido ao crescimento de pólen no ar. No entanto, o clima seco e úmido do inverno, também contribui para essa condição, fazendo com que o olho fique mais seco e com pouca lubrificação. Assim, os olhos ficam mais suscetíveis a fatores externos.

Vermelhidão nos olhos, inchaço nas pálpebras e lacrimejamento são alguns dos principais sintomas da conjuntivite alérgica. Diferente dos demais tipos, a conjuntivite alérgica costuma se manifestar simultaneamente em ambos os olhos.

Síndrome do olho seco
A síndrome do olho seco está relacionada à exposição a uma série de fatores externos, entre os quais: poeira, ar seco e baixa umidade. Essa síndrome é causada pela diminuição ou ausência da produção da lágrima, fazendo com que o olho fique seco.

Ardor, irritação nos olhos, olhos embaçados e sensibilidade à luz são os principais sintomas da síndrome do olho seco.

Saiba mais sobre o assunto em – Síndrome do olho seco: o que é, sintomas e tratamento

Até aqui você acompanhou alguns dos principais cuidados com os olhos que devem ser adotados no inverno e conheceu os problemas oculares mais comuns. Com tantas patologias, é normal que muitas vezes os sintomas sejam confundidos, por isso, é importante visitar o oftalmologista para ajudar com o diagnóstico e tratamento mais adequado para cada condição.

Conte com o Centro de Catarata Madureira
O Centro de Catarata Madureira tem como missão promover a reabilitação visual por meio de tratamentos oftalmológicos clínicos e cirúrgicos de excelência, aliando confiabilidade, estrutura moderna, tecnologia e atendimento humanizado para cuidar de você e toda sua família.

Nossos especialistas oferecem suporte completo em todo o processo de tratamento, garantindo a plena recuperação e segurança dos pacientes.

Cuide da saúde dos seus olhos e enxergue a vida com mais beleza.

Fonte: https://centrodecatarata.com.br/inverno-e-visao-5-cuidados-com-os-olhos-no-frio/